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Foto do escritorClaudia Ruzicki

Dr. Konstantin Raudive, "Vivo muito bem!"

Atualizado: 6 de mai. de 2023


Depois de Friedrich Jürgenson, foi a vez do filósofo e escritor letão Dr. Konstantin Raudive de receber grande destaque no campo das pesquisas de vozes em fita magnética.

Raudive nasceu em 30 de abril de 1909, em Asune-Lettgalen. Aos vinte e dois anos, abandonou sua terra natal e foi estudar filosofia e história da literatura em Paris e Salamanca. Ele considera a Espanha sua pátria adotiva.

Entre 1937 a 1944, Raudive dedicou-se no seu país às atividades de filósofo, escritor e tradutor de literatura espanhola. Ele e Zena foram obrigados a fugir do perigo de morte representado pela ocupação soviética em 1944

Os próximos dois anos foram, para Raudive, uma sequência de fugas através da Alemanha, sempre levando a companheira, praticamente imobilizada - uma odisséia de sofrimento, fome e solidão. No fim de 1946, eles conseguiram radicar-se em Uppsala, onde os dois se tornama professores na universidade local.

Antes da fuga pela Alemanha, Raudive não sabia uma única palavra do alemão. Mas, com sua capacidade linguística, não demorou a aprendê-lo. Além do letoniano e do russo, idiomas falados na casa materna, Konstantin Raudive dominava o espanhol, o francês, e mais tarde, o sueco e o alemão. Tal como Jürgenson, ele também era poliglota.

Em 1946, Raudive e Zenta mudaram-se para a Alemanha, em Bad Krozingen, onde moraram até a morte dele em 1974.

Kontantin Raudive ficou mundialmente conhecido pelas suas pesquisa em fita magnética; mas antes de 1965, quando passou a dedicar-se exclusivamente aos fenômenos das vozes, seu nome como autor de romances e de livros filosóficos era conhecido e respeitado.

Ao se instalar na Alemanha Raudive visitou Juergenson na Suécia. Ao retornar para a Alemanha iniciou seus experimentos em EVP e obteve bastante êxito em suas pesquisas, comunicando-se inclusive com sua falecida mãe deixando na fita magnética um carinhoso recado de nome “Kosti”,era como habitualmente chamado por ela em vida.

Juntamente com Theodor Rudoof ( Engenheiro da Telefunken criou um equipamento gravador de alta frequência denominado por Goniômetro) , em Viena o engenheiro eletrotécnico Dr. Franz Seidl, fabricou um outro equipamento que nomeou de Psychophone e o suíço Alex Schneider que elaborou os diodo para seus equipamentos.




Devido a uma intensa atividade em seu trabalho de vozes onde 24 horas por dua se dedicava qo estudo, começou a ficar frágil fisicamente e esgotado e veio a falecer em 2 de setembro de 1974 com 65 anos

Seu primeiro livro editado sobre o fenômeno das vozes foi: Unhörbares wird hörbar (O Inaudível torna-se Audível) , publicado em 1968, em alemã, junto com um disco que trazia exemplos de vozes, sendo lançado na Inglaterra com o título de Breakthrough, e em 1973 na Itália como Voci dall' Aldilà . Seu segundo livro editado em 1973 concernente as vozes é: Überleben wir den Tod? (Sobrevivemos à Morte?).




Depois de ter passado para o outro lado Raudive tem respondido a muitas perguntas através da fita magnética e por telefone com alguns pesquisadores e em 1994 com George Meek . No grupo de Luxemburgo fez contato, inclusive fornecendo informações sobre a vida após a Morte e em umas das sessões a resposta foi:

“ Vivo muito bem!”.




Em 1987 Konstantin Raudive comunica-se em Luxemburgo e assim se pronuncia:

“…Um substrato imaterial , qualquer que seja o nome que lhe dê, princípio, alma, espírito, uma parcela da eternidade escapa da destruição….”









Fontes: Ponte entre o Aqui e o Além - Hildegard Schafer

Transcomunicação – Comunicações tecnológicas com o mundo dos “mortos” – Clóvis Nunes – Ed. Edicel.

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1 Comment


Guest
Jan 25

No final da década de 90 do século 20 fui a um evento da Sonia Rinaldi no bairro paulistano do Jaguaré. O marido dela, ainda vivo, estava em cadeira de rodas. Antes, morando na cidade de Bauru, entrei em uma casa espírita onde estava o Dr Ernani. Eu deveria ir pegar o ônibus fretado para a UNESP da cidade de Marília, onde estudava, mas me desviei do caminho e entrei onde estava o Dr Ernani Guimarães que eu não sabia quem era. Lembro que foi a 1a vez que tive crises de choro em lugares que tratam da espiritualidade. Nestas ocasiões eu já morava em Bauru, vindo da capital paulista. Sou carioca. Quando criança, morando no bairro de Vila Isabe…

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